O tema Ética e Compliance vêm tornando-se cada vez mais claro aos empresários e executivos das organizações que não se trata de um conceito utópico ou uma modinha do mundo corporativo. As organizações têm estabelecido diferentes formas de estruturar e gerir seus processos de governança, dependendo do seu porte, área de atuação, constituição jurídica, entre outras especificidades.
Encarar a gestão da Ética e Compliance com seriedade e profissionalismo além de produzir resultados positivos é percebido e valorizado como diferenciais competitivos pelo mercado, colaboradores, parceiros, clientes e sociedade. Trata-se, portanto, de um componente relevante para a estratégia de sustentabilidade e perenidade das organizações.
Mas para obter sucesso, a estrutura de Ética e Compliance da empresa precisa ser continuamente avaliada e desenvolvida. A empresa que opta pelas boas práticas adota como linhas mestras a Transparência, a Equidade, a Prestação de Contas e a Responsabilidade Corporativa. A ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de Governança Corporativa levam as empresas ao fracasso decorrentes de abusos de poder, erros estratégicos e fraudes. E para que isso não ocorra, o conselho da administração deve exercer seu papel, estabelecendo estratégias, fiscalizando e avaliando o desempenho da gestão e escolhendo a auditoria independente.
Os princípios e as boas práticas de governança se aplicam a qualquer tipo de organização, independente do porte, natureza jurídica (sociedades limitadas, anônimas, terceiro setor, cooperativas, estatais, fundações e órgãos governamentais, etc.) ou tipo de controle (definido, difuso, pulverizado ou disperso). Cada organização deve avaliar quais práticas adotar e a melhor forma de fazê-lo, de maneira que se adapte à sua estrutura e realidade.